O amor à primeira vista aconteceu por se artista.
O amor à segunda vista veio por sua inteligência.
E finalmente a paixão aconteceu por sua liberdade.
Os artistas amam como poucos são capazes. Sabem que se apaixonar é sentir o sangue correndo nas veias. E isso a encantava.
E ela se derretia cada vez que se viam.
Cada vez em que ele abria a porta de seu carro para que ela entrasse.
E principalmente a cada olhar que dizia mais que mil palavras.
E aquela liberdade então...
Aquela surpreendente liberdade que fez com que a paixão acontecesse...
Essa sim fez toda a diferença no começo e principalmente no fim.
Apaixonado, já não era mais livre.
Ele havia perdido o que ela mais admirava: sua liberdade.
E ela perdia assim sua paixão.
2 comentários:
Irônico e muito bonito.. curti!
De todos é meu preferido, dona Remilda!
o delicado equilibrio das coisas...
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