terça-feira, 9 de setembro de 2008

A-MEDIDA

Se apaixonava como se fosse a pessoa certa.
Se doava como se o momento fosse eterno.
Se entregava como se aquele fosse o último.
E queria como se pudesse tê-lo por inteiro.
Perdia como se nunca mais pudesse recuperar.
Sofria como se nunca fosse passar.
E passava como se nunca houvesse acontecido.

Para ela mais valiam momentos de paixão intensa do que mornos amores eternos.

2 comentários:

Victor Moriyama disse...

E eu prefiro chorar de amor do que nunca ter amado, como diria um poeta...

eu mesmo talvez...

Anônimo disse...

nada como a dor para nos fortalecer....um dia ainda a gente agradece por ter passado por situações que nos ensinaram mias do que qualquer coisa....e ajudaram a fazer com que os futuros momentos felizes perdurem ainda mais por terem ensinamentos agregados do passado